As romãs têm vindo a ser
cultivadas e consumidas pelo homem desde os tempos pré-históricos. Este fruto
único faz parte da mitologia, da arte e da religião dos Antigos Egípcios e
Gregos, e do Antigo Testamento, podendo mesmo ser apreciado nos mosaicos das
escavações em Pompeia. O seu nome tem origem no francês medieval e significa
literalmente, maçã pevidosa – um fruto pode conter mais de 800 pevides. Embora
a sua história seja antiga, a investigação científica revela que a romã é, de
facto, um verdadeiro superalimento para os nossos tempos modernos.
Cientistas da Califórnia e de
Israel revelaram que as romãs são um antioxidante natural extraordinariamente poderoso.
Um pequeno copo de sumo de romã proporciona três vezes mais capacidade de
absorver radicais de oxigénio, que constitui uma medida das qualidades
protectoras dos alimentos, do que a mesma quantidade de vinho tinto. O mais
espantoso é que a concentração de bioflavonóides protectores neste fruto é
maior que do que a que se encontra nas uvas o no chá verde. Contém vitamina A,
B, C e E, ferro e potássio. Estas evidências sustentam a crença tradicional que a romã nos
protege de doenças do coração, de problemas circulatórios, de situações
degenerativas e inflamatórias, e mesmo de alguns tipos de cancro. Há ainda quem
sugira que este fruto tem propriedades antivíricas e antibacterianas. As romãs
possuem um baixo teor de calorias, gorduras e sódio, e sabem optimamente quando
acabadas de espremer.
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