Lágrima que vens
Sem te chamar.
És tu que respondes
Às questões
Sem resposta.
Lágrimas antigas,
Mágoas benignas
Que choram dentro
Do meu coração.
Oiço as suas melodias
No silêncio
Do meu leito.
Lágrima que eu escondo
Para ninguém ver
Que agarro cá dentro
Ao me enganar, e dizer,
Que não quero chorar
Lágrimas encobertas
Feridas abertas
Que choram no meu peito
Que oiço no meu leito.
Sofia Afonso
Nenhum comentário:
Postar um comentário