domingo, 25 de outubro de 2015

Remo




REMO
Remo, remo,
Em direção ao futuro
Mas só encontro o passado
Perdi o mapa do meu destino,
E no destino encontro a mágoa.
No meu barco vou de encontro á tempestade.
Erguida,
Todavia encolhida,
Procuro a felicidade
Que me aguarda.
Porém não encontro a alegria no meu olhar.
Remo, remo,
Onde vou?
Sem rumo, sem escolha,
Só vejo o mar,
Só o mar me acompanha.
Onde estou?
No meio da solidão,
Com o mar como ilusão.
Num mar de lágrimas e de tristeza
Que inundam o meu coração.



                                        Sofia Afonso

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